15 de fevereiro de 2015

Resenha: Big Eyes

Big Eyes
Ano: 2015
Direção: Tim Burton
Trailer: Original
Nacionalidade: EUA
Gênero: Biografia , Comédia
Nota:  ★★★★









 No começo do ano fiz um post contando os 5 filmes de 2015 que eu não iria perder, e Big Eyes estava entre eles.

 Dirigido por Tim Burton, um dos meus diretores favoritos, Big Eyes nos conta a história (baseada em fatos reais) de Margaret Keane, casada com Walter Keane, que por muito tempo ganhou dinheiro as custas das pinturas da mulher.

Na foto a atriz Amy Adams e a verdadeira Margaret Keane
 Margaret é uma pintora, e como o filme se passa entre as décadas de 50 e 60, uma época em que as mulheres ainda eram consideradas donas do lar e tinham seu trabalho desprezado, suas incríveis obras são ignoradas até que Walter aparece em sua vida. Ela se apaixona por ele no momento em que o vê e eles acabam se casando, pois se isso não acontecesse, ela iria perder a filha para o ex-marido, que alegava que uma mãe solteira não seria capaz de cuidar de uma criança. 

 Tudo está indo bem até que Margaret realmente começa a conhecer com quem se casou. Walter vê nas pinturas da esposa uma forma de ficar rico e famoso e começa a alegar que os "Big Eyes" são pintados por ele, já que ela assina com o sobrenome "Keane", mas vocês podem pensar "Como alguém deixa isso acontecer?!", e por Margaret ser uma mulher com baixa autoestima e preocupado com o bem estar da filha, ela se deixa levar pelas mentiras do marido. 


 Big Eyes, não é nem de longe o melhor filme do Tim Burton e apesar de deixar a desejar, é impressionante conhecer a trajetória da artista e até se emocionar com ela. Confesso que não tinha chorado ao longo do filme, mas quando ele acabou e passou fotos da real Margaret, eu desabei. 

 As atuações estão impecáveis, especialmente a da Amy Adams, que interpreta Margaret, ela ganhou até o Globo de Ouro na categoria "Melhor atriz - Comédia ou Musical". Os outros atores também fizeram um bom trabalho, como Christoph Waltz que faz o papel de Walter, e Madeleine Arthur que encarna a filha da protagonista já na adolescência. 

 A fotografia do filme é linda, apresenta um estilo único, assim como nos outros filmes do Tim Burton, apesar que nesse o diretor não abusou disso, mas as próprias pinturas já deixam o clima do filme mais sombrio.  

 Gostei que mesmo sendo uma Biografia, o filme não é lento, a história segue fluída.


  Por último, como sempre, tenho que falar da Trilha Sonora. Mesmo com apenas duas músicas, ela é maravilhosa. Quem escreveu e produziu as músicas "Big Eyes" e "I Can Fly" foi a diva Lana Del Rey. As músicas passam toda a emoção contida no filme, de uma forma emocionante e poética.


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